Uma simples homenagem a Arthur C. Clarke, morto hoje.
"Aí estava ele, à deriva nesse grande rio de sóis. E aí desejava permanecer, na extremidade desse abismo do céu, nessa faixa de escuridão sem estrelas. Sabia que esse caos informe, somente perceptível através dos seus contornos iluminados pelas neblinas flamejantes, era a porção ainda não utilizada pela criação, a matéria-prima de evoluções futuras. Aí o Tempo ainda não começara e não começaria antes que os sóis atuais estivessem mortos. Só então a luz e a vida preencheriam aquele vazio."
Trecho de 2001, uma odisséia no espaço.
terça-feira, 18 de março de 2008
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2 comentários:
Dan, viu...
maravilhosíssimo!
me emocionei pra caralho!
mano, presente de aniversário... que aliás, foi um dos mais chateantes da minha insignificante vida neste planeta... thanks!!
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