terça-feira, 18 de março de 2008

A nude odyssey

Uma simples homenagem a Arthur C. Clarke, morto hoje.



"Aí estava ele, à deriva nesse grande rio de sóis. E aí desejava permanecer, na extremidade desse abismo do céu, nessa faixa de escuridão sem estrelas. Sabia que esse caos informe, somente perceptível através dos seus contornos iluminados pelas neblinas flamejantes, era a porção ainda não utilizada pela criação, a matéria-prima de evoluções futuras. Aí o Tempo ainda não começara e não começaria antes que os sóis atuais estivessem mortos. Só então a luz e a vida preencheriam aquele vazio."

Trecho de 2001, uma odisséia no espaço.

2 comentários:

Vanessa disse...

Dan, viu...

maravilhosíssimo!

me emocionei pra caralho!

Anônimo disse...

mano, presente de aniversário... que aliás, foi um dos mais chateantes da minha insignificante vida neste planeta... thanks!!