domingo, 20 de fevereiro de 2011
Li hoje cartas em mim
Li hoje cartas em mim que por não ter existido em caligrafia,se entranhou uma memoria,ressuscitou calafrio.Houve um projeto a fecundar esperança.E de antemão, o imprevisto brutal me arremessou de joelhos numa prece anti poética.O homem foi menino.Soluçou no ventre a implorar num múrmuro silêncio.Desconstruiu a si mesmo e velou sua própria morte.
Nenhuma desgraça me será maior do que a de ter nascido humano.Demasiado humano.
Alma órfã submissa ao triste enfado de ser tão só um vulto solitário.
Veria,se lhe fosse dado olhos.
Insignificância da vida que me enlouquece.O perfume volúvel do dia e a náusea espamodica da insonia.
Um tremor a formigar me o corpo.O desencanto nas entrelinhas das horas idênticas.
Arritmia das idéias.
Mão pusilanime a suportar o peso do rosto,com sua consciência implicita,da incapacidade de tolerar o fardo do que esses olhos opacos espiam.
O universo do sonho numa interpretação abstrata.Acordei de um torpor imerso numa fadiga do sono que nunca vem.Chorei, quando me vi no espelho a refletir no exterior a metafisica daquilo que sou.
Lentidão do tempo e sua monotonia.Submissão a qual estou encarcerado.
Todos os instantes são como qualquer outro que vivi.Sinto esse cansaço mórbido e ele é em mim a conclusão de um sentimento ainda inexprimivel.
Um espaço vazio a me libertar dos delírios dessa realidade lúdica.
Exausto da lucidez que me engana eternamente.A desilusão é uma angustia que me revela.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Aêeeeeeeeeeeeeeeee, caros amigos Peixes!
É com muita alegria e satisfação que venho até aqui dividir uma 'preciosidade' do thom, com vocês!
Reparem que eu não disse 'pérola', ok?
Tá bom, tem que gostar pelo menos um pouquinho da nossa maravilhosa cultura musical 80's, pra compreender o tamanho da satisfação adquirida ao ouvir essa versão!
Sem mais delongas, lá vai:
É com muita alegria e satisfação que venho até aqui dividir uma 'preciosidade' do thom, com vocês!
Reparem que eu não disse 'pérola', ok?
Tá bom, tem que gostar pelo menos um pouquinho da nossa maravilhosa cultura musical 80's, pra compreender o tamanho da satisfação adquirida ao ouvir essa versão!
Sem mais delongas, lá vai:
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Scatterbrain crua
Há algo de muito sedutor nessa versão de Scatterbrain anterior ao Hail to the Thief.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
I am a wicked child
Por muito tempo, considerei este blog um monumento à vergonha de ter feito o que fiz com uma pessoa muito querida.
Quando se chega à constatação de que um "I´m sorry, really, really sorry" é não só impossível como também inócuo, o que deve ser feito?
Talvez seja bom, talvez não. Mas devemos olhar o fantasma, a culpa, nos olhos, e viver. Sem esquecer, mas sem deixar de viver. Why not? Não é incompatível.
Quando se chega à constatação de que um "I´m sorry, really, really sorry" é não só impossível como também inócuo, o que deve ser feito?
Talvez seja bom, talvez não. Mas devemos olhar o fantasma, a culpa, nos olhos, e viver. Sem esquecer, mas sem deixar de viver. Why not? Não é incompatível.
I Will (LA version) - ao vivo no Porto
A mais brilhante versão de I Will que encontrei.
Convenhamos, por que eles não deixaram a "LA" no álbum? Ela, estúdio:
Convenhamos, por que eles não deixaram a "LA" no álbum? Ela, estúdio:
terça-feira, 22 de junho de 2010
Quando me olho...
Quando olho pra mim não me vejo.
É qualquer outra coisa amorfa.
Uma interpretação simulada que se contradiz.
A boca seca num anseio lacônico.
Tão perfeito me é longe de mim.
Passos tremulos num pavimento de ideias etereas.
Meus musculos doem cansados do ócio que lhes imponho.
Quando olho pra mim.
Um futuro enrrugado e repleto de uma fé errônea.
Angustia vívida demoradamente sentida.
Quando olho pra mim tranco me.
Fatigado pelo esforço de ouvir um vazio absoluto.
O silencio apavorante como uma comichão por dentro.
Uma frase cristalina de quem ignora o próprio destino.
Esforço de ensinar ao olhos não perder se na escuridão e
na ausência de si mesmo.
Alma de quem vive a sorte incerta.
Demorar se numa prece que já não me faz sentido.
Quando me olho,hesito.
Quando me vejo,duvido.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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