segunda-feira, 10 de março de 2008

Enfant terrible


Criamos virus mistificados pra justificar erros inerentes a natureza humana.Não acredito que me valha a pena ser,apenas fingir em meu mais insipido amago que sou.Estou só a fumar um cigarro na beira de uma estrada,sentada sobre minha velha e surrada mala de couro.Me perco na confusa visão de quase noite entre o quase dia.Pertenço a um genero que o diabo adora ter.O das almas honestas e taciturnas que vagueiam por uma simulação de vida.

Ah o desassossego de nada fazer.Se ao menos pudesse regurgitar o absurdo das sensações confusas.Enfastiada de toda essa comedia a qual fui jogada.Teria eu algum dia desejado esta vinda num mundo desgraçado de convalescentes?Que morbida curiosidade teria me impelido!Roubei de mim mesma minha propria sorte de jamais ter nascido.A contar as horas e viver do tempo.A ver pela janela do predio uma finita e estreita visão de mundo.Apavora-me.



Rows of houses all bearing down on me

I can feel their blue hands touching me

All these things into position

All these things we'll one day swallow whole

And fade out again and fade out

This machine will not communicate

These thoughts and the strain I am under

Be a world child, form a circle

Before we all go under

And fade out again and fade out again


E a vida sempre doerá.Eu,esta enfant terrible!Não saberei buscar lagrimas.Nesta beira de estrada observo a monotonia de tudo que me faz humana.


Cracked eggs, dead birds

Scream as they fight for life

I can feel death, can see it's beady eyes

All these things into position

All these things we'll one day swallow whole

And fade out again and fade out again

Immerse your soul in love


Mergulho minha alma tacita e pusilanime no amor em sua forma primeva.Tudo o que sobra é a ilusão melancolica de residir no abismo das sensações inuteis.

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