Queridos e estimáveis Peixes:
É com muita satisfação que me sento nesta cadeira, ao som de Last Flowers, no intuito de reavivar este nosso espaço que, durante algumas semanas seguidas, foi nossa válvula de escape, solucionadora e amenizadora das piras as quais todos nós, simultâneamente, nos envolvemos no decorrer do segundo semestre deste ano!
É sabido, por todos nós, que fomos tomados por outros afazeres pungentes e vícios impregnantes e desvencilhantes DEMAIS, e que essas outras obrigações acabaram nos deixando longe dos posts e das análises das músicas Thom-Yorkeanas.
Minha proposta neste momento, meus caros, pegando carona neste maravilhoso espírito natalino, é de que voltemos!
E, para começar a apoteose de sensações analísticas Radioheadianas, postarei um texto do meu mais novo amigo e fã purulante de Radiohead, meu estimadíssimo Rogério! (Danilo, mano... acho que achei um cara MAIS fã de Radiohead do que você nesse mundo, hehehe). Depois deste post inaugural, convido-o a fazer parte da Equipe do Peixes Estranhos, na intenção de engrossar o nosso caldo sensorial analítico!! Topas??
Vamos ao texto, sem edições. Vou colar exatamente como me foi enviado, no meio da madrugada, já em altos níveis de alucinação e loucura: fluxo de consciência, inconsciência, sensores, 1, 2, 3, já:
"... ouço o barulinho musical da agua ao fundo.Gotas q se equilibram nos telhados sendo substituidas do seu momento efemero de uno,uma apos a outra,caidas desse ceu de nuvens caliginosas q pesa sobre mim.O cenario é surreal.Me sinto transportado para um mundo onirico, como numa pintura de Dali.O piano de "last flowers" ,lancinante,como pensamentos plangentes vindo a tona.Relief and believe.Amargo,olho pra mim mesmo e tento saber se sou oq penso q sou.Em q momento decidi ser oq me tornei?O final dessa musica me traz um recordação de "karma police". "It's too much, too bright, too powerful...." ai vc ouve o fim de "karma police"... "phew for a minute there I lost my self..." Colher pensamentos bruxuleantes plantados em seu subconsciente fertil.Ter vislumbres das inebriantes paisagens noturnas na janela de um onibus.O ceu é fabuloso na escuridão.E eu um noctivago.As piras radiohedianas são fantasticas e quanto melhor o cenario,melhor a viagem.O melhor entendimento de um sentimento controverso. "It's too much, too bright, too powerful...." Sim,os cenarios são tudo isso. "And i can't face the evening straightAnd you can offer me escapeHouses live and houses speak..." Uma casa sem amor é um casa sem vida nem conversa.Digo de um lar.Quem não sabe lidar com isso prefere a companhia muda de si mesmo.Cala-se introspectivo e taciturno e apenas ouve: "relief, believe, relief, believe....." É disso q preciso.Quem podera oferecer alguma fuga das sensações com as quais não se aprende lidar?Fuga,se ha ainda não conheço.Mas existem os paliativos.Um lugar ermo onde possa ter uma visão estupefaciante do ceu e "last flower" altissonante num mp3.Me deito e me eskeço q sou eu.Deixo-me respirar e por alguns momentos sou apenas mundo..."
Agora a performance da música, pra quem ainda ão conhece e pra quem já conhece demais:
http://www.youtube.com/watch?v=WDdleGysNys
Hey Fishes, opinions are expected!
Sucesso, e que venham os posts Farseantes-Natalinos!
domingo, 23 de dezembro de 2007
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