quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Do precioso e curtíssimo intervalo de tempo onde todas as coisas desse mundo acontecem:


Everything in it's right place.

Sentados lado a lado no banco de uma Igreja antiga, daquelas com vitrais coloridos e torres gigantes. Cheguei até lá porque os sinos badalaram me chamando, não pude entender o que você me dizia, mas sabia que você chamava por mim.


What is that you try to say?

In the next act, você pirava nos meus pés. Olhava com atenção, tocava meus dedos com calor, fazia semi-cócegas, carinho puro... eu não entendia seu gesto e queria que você me explicasse, mesmo sabendo que, no fundo, eu já havia entendido tudo.


There are two colors in my head!

O brilho que vinha do altar sagrado ofuscava minha visão, e eu não podia ver seu rosto. Mas sabia que era você alí do meu lado. Todas as cores faziam redemoinho na camada exterior da minha pupila, e quando quis te explicar, meus pés em suas mãos, o brilho faíscante das cores, eu não pude mais falar nada...


Everything in it's right place?

No meio deste turbilhão de cores e sensações deliciosamente esquisitas - o sagrado e o profano, o brilho e a escuridão, a leveza e o peso -, a pequena e misterioso igreja começa a desmoronar, em nossa cara. Vindo ao chão pouco a pouco, vitrais seculares, santos de barro, velas gigantes... Não tenho tempo de pensar em nada, só de sentir os seus braços me guiando pela cintura, em meio à escuridão total.

Estamos salvos, nada mais poderá nos acontecer.
E um sopro de frescor de felicidade é a última coisa que me lembro de ter sentido.



Just 'cuz you feel it doesn't mean it's there!



Acordei.

Um comentário:

Anônimo disse...

OW, SACA SÓ, EU NUNCA LI NADA QUE VC ESCREVEU, GOSTEI, PODERIA TER SACADO MAIS... MAS EU PERDOO A MINHA IGNBORÃÇA. SACA, É ISSO, BLOG É MUITO MASSA!!!!!