quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Piras radiohedianas,radiofonicas,radiodilacerantes num dia de frustração qualquer!


Me agarrei a uma possibilidade edionda de felicidade reciproca que jamais existiu.Ou tera sido apenas devaneio de uma mente que delira solitaria por entre meandros de sua insensatez?Caminha tibueante num labirinto de duvidas onde se jamais conheceu evanescencia de tristeza alguma.E quão melhor seria se jamais tivesse acreditado em toda palavra vã que me foi lançada.Se tivesse ouvidos somente pra tudo que jamais foi dito,apenas lido.Palavras que sonhei carregar comigo num sono distante.Sou eu agora vivendo meus medos e solidões.Minhas incertezas abstratas.Quem dira de mim o que fui se sou eu mesmo tão absoluto em meus misterios?


over here

go slowly

come slowly to me

I've been waiting patient

patiently


Não pude ver alem do que meus olhos são capazes porque em algum momento o coração a mente cega.Acabo tremulo num horizonte de paisagens confusas,distorcidas.Hoje respiro ares de naftalina num lugar que chamo casa.Um enorme vazio me preenche e assim sigo sorrindo como quem sonha qualquer coisa ludica pra se sonhar.Uma simples obrigação a qual me imponho.Sonhar se sonha pra que ainda haja vida acordado.Tão imprescindivel quanto a mecanica de se inalar esse oxigenio infeccto-contagioso.É onde surgem medos e delirios e extase numa aglutinação catarsica.Vivo as coisas do mundo da minha propria maneira de pensar.E as melodias dilacerantes continuamente regurgitam sua autocomiseração e lamuria enquanto durmo.Não estou livre dos meus pecados nesse fugaz tempo em que podemos nos esconder da realidade funesta.Todavia,é ali onde melhor consigo combater o que ha de pior em mim.Sou eu mesmo minha especie de inimigo intimo numa luta intermitente.Quem dira de mim o que sou se todos nos permanecemos como nosso maior misterio?Me de uma chave que me leve a uma saida.


that there's a way out

that there's a way out

that there's a way out


Sim ha uma saida e eu ei de conhece-la.Nem que seja o frio e escuro anseio da morte.Eu ei de conhece-la.Sentiremos então a liberdade de ser parte indubitavelmente de tudo aquilo que é vivo?

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