sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Ponto em Movimento

Não há concordância entre nós amigos blogueiros quando nos referimos a música "Where I End And You Begin". Danilo vê uma coisa, Aline (Sucesso, cade você? Escreve, vai) outra, muito próxima da dele aliás. Mas ambos enxergam o amor shopenhauriano presente na letra.

Mas... muito embora, eu julgue Shopenhaurer pungente, não sei, não consigo vê-lo aqui.



Bem..."There's a gap in between".

Partindo da frase acima, a impressão que me fica é de que há uma pontuação-metafórica através da palavra ESPAÇO. Designando uma mudança total no seu ser. No seu modo de pensar e ver o mundo.

Acredito que essa mudança se confirma através da frase "onde eu termino e você começa".

E o personnage (de la bella musica) sente a sua mudança. Passando a ver os demais homens com distanciamento, assim como o seu EU passado. E de cima ele observa, e não mais consegue voltar, pois a mudança do seu EU é definitiva.

E analisa. E passa a ver o imaginativo, os símbolos, a farsa, a construção humana.

Demarca o ESPAÇO com um X, separa as ondas , desmorona a casa. E sente o seres humanos na sua essência mais primeva, sem as máscaras, sem as farsas e as criações que os cercam de maneira intrínseca.


Segue a letra ;0

"Where I End And You Begin"

There's a gap in between
There's a gap where we meet
Where I end and you begin
And I'm sorry for us
The dinosaurs roam the earth
The sky turns green
Where I end and you begin
I am up in the clouds
I am up in the clouds
And I can't and
I can't come down
I can watch and cant take part
Where I end and where you start
Where you, you left me alone
You left me aloneX'll mark the place
Like the parting of the waves
Like a house falling in the sea
In the seaI will eat you alive
There'll be no more lies
I will eat you alive
There'll be no more lies
I will eat you alive
There are no more lies
I will eat you alive












Um comentário:

Saulo Moraes / Patrícia Barilari disse...

Essa música tem um forte impulso, parece sangue correndo nas veias... É a liberdade de fazer parte, e não pertencer a nada... Muito louco!

Lindo comentário Van. Fiquei com a música na cabeça por horas no meu "repeat" cerebral.