Já dizia minha bisavó: "Quem é vivo sempre aparece"
Sim, estou viva. Aliás, vivíssima, o que é uma grande satisfação.
Sentir cada compasso do meu coração, o cheiro da flor que desabrocha, o gosto (sim, porque há) da água que bebo, o doce e o salgado, o sorriso e a sinceridade de uma ingênua criança, a paixão que destrói e em conseguinte constrói.
Não deixei e jamais deixaria de admirar Radiohead. Sumi por razões pessoais. Um trem simplesmente descarrilhou em minha trajetória, mas ao contrário do que afirma o cineasta Gaspar Noé em Irreversível, de que "tempo destrói tudo", comigo vem sendo diferente.
Claro, o tempo destrói mesmo, não descarto essa hipótese. Mas enquanto destrói uma vida, outra está para nascer.
Pela primeira vez meu pessimismo acabou sendo deixado para trás. E o tempo está sendo meu aliado mais precioso.
Ao contrário do que "alguém" me sugeriu tem algum tempo: de que esse blog estava mais parecendo uma seita doutrinadora, acredito que as músicas ou mesmo as emoções advindas dessas, devam sim ficar aqui registradas.
Afinal, minha reação espasmódica ao ouvir Radiohead não se dá por quase nenhuma outra banda. Não desmerecendo nenhuma de minha imensa lista.
Se é um álbum que não dou tanta atenção é Pablo Honey, não porque não gosto, até porque adoro. Mas sim pelo fato de que a genialidade desses caras, pelo menos para mim, vem sendo dada de forma linear. Pode parecer coisa de fã fanática, mas a cada álbum que surge fico mais fascinada e impressionada com o que esses caras conseguem fazer com uma simples escala de notas.
Vegetable me chamou atenção.
O silêncio, muitas vezes, falam por nós. As músicas também.
Prefiro-as.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
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